Introdução ao pensamento de liderança...
Filosofia da Liderança
Três caracteristicas de uma liderança eclesiastica:
- O sofrimento: as pressões da liderança são enormes. Um líder deve estar preparado para sofrer, algumas vezes em segredo, para cumprir com seu chamado.
- A igualdade: os ministros são iguais em autoridade no corpo de Cristo. Eles se relacionam como cavalheiros ao redor de uma mesa redonda e não como soldados de um exército com um sem fim de cargos. O governo bíblico é uma associação de ministros que trabalham juntos como iguais e que se respeitam mutuamente. As complexas hierarquias autoritárias não têm lugar no Reino de Deus porque são canais em sua concepção e nos levam às mesmas coisas, pelas quais Cristo repreendeu aos dois discípulos, em (MT.20)
- O serviço: os lideres têm uma atitude de servo no lugar de uma atitude de chefe. Para os líderes as pessoas são o tudo de seu trabalho e não as ferramentas que podem usar para conseguir seus próprios fins.
By. Douglas Siqueira
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Um só corpo, muitos membros
1Co.12.12-26
A igreja deve existir em unidade e cooperação, só assim ela irá crescer e se edificar. Só em unidade, a igreja pode ser chamada de corpo. Esta unidade, deve ser interna entre membros locais e externa entre denominações e sociedade. Assim, o Reino de Deus cresce e os membros se tornam saudáveis (Ef.4.4), é preciso entender que: igreja é um só corpo e um só espírito.
A igreja que se torna verdadeiramente um só corpo é capaz de trabalhar com as oportunidades na vida das pessoas. Desta forma, as pessoas não são meras personagens, mas tornam-se protagonistas no relacionamento com seu próximo, em igualdade e humildade de atitudes. Assim, o foco de todo o corpo é Cristo, não os esforços humano ou talentos. Pois assim, todo o corpo se desenvolve igualmente sem atrofiar ou perder alguma de suas partes (Cl. 1.18). Então, a fim de ter um relacionamento com Jesus é preciso ser partes do seu corpo. A igreja deve ser comprometida com a vontade de Cristo e não com suas próprias pretensões terrenas.
O comprometimento de todos os membros com a igreja vai ao encontro da responsabilidade que as pessoas devem ter com a obra de Deus e com tarefas e funções que agregaram em seus ministérios (1Pe 4.8-11). Assim, a igreja torna-se capaz de encontrar verdadeiramente seu ministério missiológico no ato de ensinar, incentivar, exercer benevolência, evangelizar, resolver conflitos, entre outros.
A igreja só é igreja se realizar a missão de Deus.
By. Douglas Siqueira
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Santificação: um começo definido na regeneração (Tt. 3.5)
A mudança moral ocorre na vida do sujeito, no momento da regeneração, o apostolo Paulo fala sobre o “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt 3.5). Uma vez nascido de novo, não podemos entender o pecado como um hábito ou como um padrão de vida (1Jo 3.9), porque o poder da nova vida espiritual nos impede de cultivar uma vida de pecados.
Esse passo inicial da santificação envolve uma ruptura definitiva com o poder preponderante do pecado, bem como com o amor ao pecado, para que o “REGENERADO” não mais seja regido nem dominado por ele e não mais ame o pecado. Paulo diz: “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus [...] Porque o pecado não terá domínio sobre vós” (Rm 6.11, 14). Paulo diz que os cristãos foram “libertos do pecado” (Rm 6.18). O pecado não mais será nosso senhor, como fora antes de nos tornarmos cristãos.
Em termos práticos, isso significa que devemos afirmar duas verdades: por um lado, nunca seremos capazes de dizer que “Estou completamente livre do pecado”. Porque nossa santificação não está completa. Mas por outro lado, um cristão nunca deve dizer (por exemplo): “Este pecado me derrotou. Eu desisto.”
O rompimento inicial do pecado envolve a reorientação de nossos desejos, para que não tenhamos mais amor pelo pecado. Este era o dominador de nossas vidas. Mas como o apostolo Paulo afirma, seus leitores foram outrora escravos do pecado (como são todos os incrédulos), mas diz que não estão mais escravizados. “Outrora escravos do pecado, fostes feitos sevos da justiça” (Rm 6. 17-18). Essa mudança primordial ocorre no começo da santificação. Seja santo, pois sou santo diz o Senhor!
By: Douglas Siqueira
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Participando do mundo de Deus por meio da oração
A oração é o retrato da alma. É nossa identidade espiritual, a impressão digital do cristão. A maneira como oramos e o conteúdo de nossas orações revelam o que pensamos sobre Deus e o que pensamos sobre nós. A melhor forma de conhecer a teologia e o caráter de uma pessoa ou de uma igreja é observar sua oração.
É por isso que gosto de meditar nas orações na Bíblia. Gosto também de observar a forma como oramos. As orações do apóstolo Paulo em sua Carta aos Efésios nos ajudam a perceber sua teologia e seu caráter. Meditando nelas, percebemos que existem duas formas de orar: a primeira é quando apresentamos nosso mundo a Deus. A segunda é quando participamos do mundo dele.
Na primeira forma de oração, que é mais comum entre nós, oramos por nossa família, trabalho, saúde, projetos e outras necessidades pessoais. Deus quase sempre é invocado para atender a essas necessidades e emergências. Elas constituem o centro das orações. São orações que dizem respeito mais a nós do que a Deus.
Outra forma de orar é quando participamos do mundo de Deus. Oramos a partir daquilo que ele tem feito, das grandes realizações de sua graça em nosso favor. É o mundo de Deus, não o meu, que constitui o centro da oração.
É assim que Paulo ora. Ele começa agradecendo as bênçãos com que Deus nos tem abençoado nas regiões celestiais em Cristo. Ele é grato pelo fato de que Deus nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis. Louva a Deus por nos ter adotado como filhos e filhas, por sua eterna bondade. Agradece pela redenção e libertação do pecado e reconhece a riqueza da graça de Jesus Cristo. É grato a Deus pela revelação de sua vontade e pela dádiva do seu Espírito, que sustenta nossa salvação.
Ele segue orando e suplicando para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo conceda à igreja espírito de sabedoria e revelação para o pleno conhecimento de Jesus Cristo. Para que Deus abra os olhos do seu povo para que compreendam a esperança da vida em Cristo, o poder da ressurreição pelo qual agora vivemos e a exaltação e glória de Cristo. Mais do que ser liberto da prisão, seu grande desejo é ver seus irmãos e irmãs tendo um conhecimento verdadeiro de Cristo e crescer em direção à sua real humanidade.
Ele coloca-se de joelhos diante do Pai e suplica para que Cristo habite nos corações do povo de Deus, transformando seu interior, para que possam, juntos, compreender a riqueza do amor de Cristo que transcende toda a compreensão humana e ser tomados de toda a plenitude de Deus. São esses os motivos de gratidão e as súplicas de Paulo.
É uma oração na qual podemos perceber a teologia e também o caráter do apóstolo. Antes de apresentar seu mundo a Deus, ele busca participar do mundo de Deus. Sua preocupação não se limita às necessidades pessoais. Não são suas prisões ou reputação que têm prioridade em suas súplicas. Sua atenção não está em sua saúde ou bem-estar. O que ele revela em sua oração é a paixão pela obra de Cristo, o desejo de ver o povo de Deus crescendo em direção a Cristo.
Podemos e devemos apresentar nosso mundo a Deus por meio da oração. Interceder pela família, trabalho, saúde e outras necessidades pessoais e comunitárias é parte de nossa resposta ao chamado de Cristo. No entanto, se permanecemos apenas conosco, atrofiamos a alma. Concebemos a oração a partir do nosso mundo e não do mundo de Deus. Das nossas necessidades e não das gloriosas riquezas de Cristo. Nossa compreensão de Deus torna-se confusa e a experiência de oração, frustrante.
A oração sempre começa com Deus e não conosco. O que Deus fez por nós em Cristo precede o que ele faz por nós em nossas necessidades diárias. Participar do mundo de Deus nos ajuda a entender a forma como Deus participa do nosso mundo. Se permanecemos com aquilo que Deus fez e segue fazendo em Cristo, crescemos na medida da estatura de Cristo.
• Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.
Galera... uma pequena idéia sobre fé! Deus os abençoe.
E POR FALAR EM FÉ...
Em Hebreus 11, é possível observar um grande relato acerca da fé. Uma reflexão sobre a origem e a prática da fé através da vida de homens e mulheres que entenderam a razão de se ter fé. Estes homens e mulheres, superaram problemas, dificuldades, perdas e mudanças, em favor da continuidade da fé que haviam experimentados.
Quando autor de Hebreus inicia seu relato sobre fé e sobre as pessoas que a experimentaram, ele não descarta o conhecimento que vem a través da razão (Hb. 11.1), ao afirmar que fé é a certeza... Percebe-se que esta certeza, só pode se tornar em verdade, se for trabalhada em nosso consciente racional. Desta forma, a fé nasce através da unidade racional e sobrenatural de cada ser humano. A Bíblia afirma que é preciso conhecer (Rm 10.14) e a partir deste conhecimento, deve-se exercitar o desenvolvimento da fé, que conforme o apostolo Paulo vem pelo ouvir a mensagem (Rm. 10.17). Assim, o conhecimento direciona o cristão para a fé e a fé o direciona para o conhecimento de Cristo.
A partir da compreensão da fé, observa-se que os heróis citados em Hebreus 11, não se alienaram aos contextos norteadores de suas épocas, tais como contexto eclesiástico, social, cultural, entre outros. Pois se a fé cristã não interagir no contexto da vida do ser humano, como crerão se não há quem pregue? A fé auxilia o cristão a compreender que tudo e todos, foram criados por intermédio da Palavra de Deus. Desta forma, o apostolo Paulo afirma (Cl. 1.16) “pois, nele, foram criadas todas as coisas, no céu e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”. Esta afirmativa, remete a consciência cristã, a exercer a fé que abrange todo o contexto em que a igreja de Cristo está inserida, sem excluir nenhuma criação de Deus.
A fé, deve levar a comunidade cristã a refletir sobre o sobrenatural e o conhecimento racional. Desta forma, concluir que ambos nascem da criação de Deus, que chama coisas não existentes como existentes (Rm. 4.17), esta afirmação, revela que Deus é capaz de criar onde não existe nada, Deus da à vida ao que está morto, ele não precisa ter “matéria” para criar. Apenas exerce seu papel de criador amoroso, como o criador de tudo e de todos, com ações criadoras da história da humanidade. Assim, é sempre em Deus que a razão e a fé se encontram para que a igreja de Cristo compreenda sua atuação no mundo.
By: Douglas Siqueira